Esta é uma afirmação muito perigosa e sem embasamento científico algum. Temos marcos em nosso desenvolvimento que devem ser atingidos em determinados momentos, se uma criança tem atraso em sua fala,  aquisição do processo de leitura e escrita ou , ainda em processos psicomotores: busque um profissional.

Não, idosos que não se lembram do que comeram no almoço, no café da manhã, ou se tomaram banho ou o caminho de casa, não é normal. Isso é sério e, em muitos casos, terapia cognitiva atrelado ao  acompanhamento de gerontologista poderá minimizar esses lapsos e entregar uma melhor qualidade de vida.

Lidar com estereótipos ou preconceitos ligados à terapia não é fácil. Seja ela neuropsicológica, psicopedagógica ou psicoterapia. É importante entender que a terapia não é apenas para pessoas com problemas de saúde mental graves. Muitas pessoas buscam terapia para lidar com estresse, relacionamentos, alcançar objetivos pessoais ou apenas se manterem emocionalmente saudáveis.

Existem profissionais com diversos valores, busque um que cobre o que você pode pagar. Cada profissional sabe o custo que teve para sua formação: cursos, livros, investimento em material de intervenção, testes, sala de atendimento, formações constantes, supervisão. Alguns investem mais e outros menos, mas é possível que ache algo para sua realidade financeira. Há profissionais no SUS, alguns profissionais atendem por planos de saúde e outros a baixo custo. O mais importante é entender os benefícios  a longo prazo para você, seu filho ou idosos. A terapia pode ajudar a evitar problemas mais graves no futuro, o que levará a economia com medicamentos  e mais produtividade.